Florença - Segunda parte.
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Estas dicas foram enviadas por um colaborador que fez esta viagem em 2012, iniciando em Roma e terminando em Paris, dividimos o historia em 4 partes, sendo uma para cada cidade, respeitando a ordem da viagem.
FLORENÇA
Placa do Centro Antigo, Ponte Vecchio, Igreja de Santa Maria Novella, Estatua de Netuno e Duomo |
FLORENÇA
Em seguida, continuando vagamente para o norte mas agora desviando da auto-estrada para a direita, sugiro rumar para Assisi, como se chama em italiano a cidade de São Francisco de Assis. É uma pequena joia. Ainda está de pé a basílica de São Francisco, consagrada em 1253. Não que seja tão bonita comparada com as grandes catedrais como São Pedro e outras, mas não deixa de ser emocionante ver um monumento tão antigo, do tempo de um santo que eu não sabia bem se era verdadeiro ou um mito, ao estilo de São Jorge, que nunca existiu. Vale a pena percorrer a pequena cidade inteira, o que não toma mais de meia hora a pé, admirar as pequenas casas e as ruas estreitas — parece uma cidade de bonecas. Mas não, é uma cidadezinha viva, há pessoas morando naquelas casas. Andando por entre essas ruazinhas, chega-se a compreender porque a Fiat fez sua fama fazendo carros tão pequenos: eram os únicos que podiam andar nesses lugares. Vale visitar também o Castelo Medieval.
Saída para Florença-Carro-05/09/2012-Quarta-Feira
Ir para Assis-pegar
Como
Chegar a Assis?
A cidade de Assis está localizada na região
central de Itália, Umbria a 27Km de Perugia, principal cidade da região e a 203
km a norte de Roma. É fácil chegar a Assis e está bem servida por boas
auto-estradas.
Para chegar a Assis de carro:
·
vindo
de Norte: saia da auto-estrada A1 na saída Val di Chiana;
vindo de Sul: saia da
auto-estrada A1 na saída Orte.
Para chegar a Assis de comboio:
·
vindo de Norte: a linha é a " Florence-Rome", com
mudança de linha em "Terontola" para a linha
"Terontola-Perugia-Foligno" ;
·
vindo do Sul: a linha é a "Rome-Ancona", com
mudança de linha em "Foligno" para a linha
"Foligno-Perugia-Terontola".
Distâncias em km, entre algumas
cidades
|
COMPRAS
Pra quem gosta de compras:
1) Se você quer comprar camisetas, casacos de moletom etc, espere um pouco se você pretende ir a Florença: na Piazza Michelangelo é bem mais em conta: paguei 5 euros em camisetas que custavam entre 9 e 12 euros em Veneza e 10 EUROS num moletom universitário que custava 27 euros em Veneza... sabe o I love Venezia? Pois é...
A primeira dica com mais de mil calorias é o Golden View. Ele fica dentro de um hotel, nas margens do Rio Arno.Para quem está caminhando no sentido Duomo-Palacio Pitti, fica no lado esquerdo, depois que passa a ponte. Aqui o ponto forte não é a comida. Mas sim a vista para um dos pontos mais lindos de Florença: a Ponte Vecchio. Não digo que a comida não seja boa. Ela é gostosa, bem feitinha, OK. Não vai ser a melhor da sua viagem, mas vale muito ver toda aquela maravilha na sua janela. Lembro que gastei com entrada,bebida e prato principal uns 25 euros. Não tão caro quando se considera a localização do Golden View.
Endereço:VIA DEI BARDI 58r
Via dela spada 27r
Via dela spada 27r
A Trattoria Marione foi uma dica que arrematei com o dono da escola Marangoni, em Florença. Ele já é um senhor, nascido e criado na cidade. Perguntei assim: quando você quer comer a comida da mama, onde você vai? Ele já mandou o Marione. Por coincidência ele era bem do ladinho do nosso hotel. Paramos para o almoço e hummmmmmm!!! A melhor comida da viagem! Afff, salivei! kkkkk! Pedi ossobuco de vitela.Derretendo. Gastei, com tudo entrada+bebida+prato principal), uns 20 euros. Não deixe de ir!
Basilica di San Lorenzo e CappelleMedicee (Basilica di San Lorenzo: Piazza San Lorenzo, 055/214-042. 2a/sáb 10h/17h. € 2,50. Cappelle Medicee: Piazza Madonna degliAldobrandini, 6, 055/2388-602, www.firenzemusei.it/medicee. 8h15/17h, fecha na 1a, 3a e 5a segundas-feiras do mês e no 2° e 4° domingos. €6. Reservas, € 4 de taxa, pelo telefone 055/294-883 ou no site b-ticket.com/b-ticket/uffizi/): uma boa forma de conhecer obras produzidas especialmente para os maiores mecenas da história de Florença. Os túmulos dos Médici são as atrações mais procuradas, tanto na igreja de San Lorenzo quanto na CappelleMedicee. A primeira abriga a Sagrestia Vecchia, com projeto de Brunelleschi, esculturas de Donatello (o artista também foi enterrado em San Lorenzo) e túmulos de quatro Médici famosos. As segundas (as capelas dos Médici) formam um mausoléu da família, anexo à igreja. O ponto alto é a SagrestiaNuova, com arquitetura e três túmulos assinados por Michelangelo.
Basilicadi Santa Croce (Piazza Santa Croce, 16, 055/246-6105, http://www.santacroce.firenze.it/. 2a/sáb 9h30/17h30, dom 13h/17h30. € 5): na mais interessante igreja de Florença, curiosamente os túmulos são as maiores atrações. Além de ser considerada uma obra-prima da arte gótica, ter capelas belíssimas e abrigar o Museodell’Operadi Santa Croce (não perca o Crucifixo, de Cimabue), a construção, iniciada em 1294 pelos franciscanos, tem os restos mortais de 270 importantes moradores da cidade, como o artista Michelangelo, o filósofo político Maquiavel e o cientista Galileu Galilei.
Basilicadi Santa Maria Novella (Piazza Santa Maria Novella, 055/282-187, http://www.smn.it/. 2 a/5a 9h30/17h, 6a/dom 13h/17h. € 2,70): a igreja gótica foi construída pelos dominicanos entre 1279 e 1357, mas a atual fachada renascentista começou a ganhar contornos no final do século 15. Uma pintura de efeito tridimensional de Masaccio (Trindade) e três ciclos de afrescos de FilippinoLippi (CappelladiFilippoStrozzi), de Ghirlandaio (coro) e de Nardo diCione (CappelaStrozzi) são as estrelas do interior do templo.
Battistero (Piazza delDuomo, 055/230-2885, http://www.operaduomo.firenze.it/. 2a/sáb 12h15/19h, dom 8h30/14h. € 4): é a construção mais antiga do conjunto que poderia ser chamado de “santíssima trindade arquitetônica” da Piazza delDuomo, composto, também, pela famosa catedral e pelo campanário. As grandes atrações do batistério, erguido entre os séculos 6 e 7, são as portas, principalmente as da face leste, chamadas por Michelangelo de Portão do Paraíso (a autoria é de Lorenzo Ghiberti, 1425-1452). Engana-se quem despreza uma visita interna. Os painéis do teto de mosaico, elaborados por artesãos venezianos, são deslumbrantes.
Campanile (Piazza delDuomo, 055/230-2885,http://www.operaduomo.firenze.it/. 8h30/19h30. € 6): a torre do sino da catedral tem 82 metros de altura, não tem elevador, mas dispõe de bons pontos de descanso na subida até o topo. As maiores riquezas do campanário, iniciado em 1334 sob a orientação do pintor Giotto, estão mesmo na fachada e nos relevos de terracota de Andrea Pisano.
Cappella Brancacci (Chiesadi Santa Maria del Carmine, Piazza del Carmine, 055/238-2195. 4a/sáb 10h/17h, dom 13h/17h. € 4): da poderosa série “capelas imperdíveis de Florença”, esta tem pinturas renascentistas com inovações estilísticas marcantes (realismo, narrativa dramática e domínio da perspectiva) que influenciariam pintores das gerações seguintes. Uma curiosidade: os afrescos da dupla Masaccio e Masolino foram interrompidos em 1436 e concluídos 50 anos depois por outro artista do Renascimento, FilippinoLippi.
Casa Buonarroti (Via Ghibellina, 70, 055/241-752, http://www.casabuonarroti.it/.
4a/2a 9h30/14h. € 6,50): três pequenas casas que já pertenceram a Michelangelo Buonarroti abrigam um museu dedicado ao artista, com (verdade seja dita) trabalhos menores do gênio do Renascimento.
Casa Buonarroti (Via Ghibellina, 70, 055/241-752, http://www.casabuonarroti.it/.
4a/2a 9h30/14h. € 6,50): três pequenas casas que já pertenceram a Michelangelo Buonarroti abrigam um museu dedicado ao artista, com (verdade seja dita) trabalhos menores do gênio do Renascimento.
Casa di Dante (Via Santa Margherita, 1, 055/219-416, http://www.museocasadidante.it/. Out/mar: 3a/dom 10h/17h; abr/set: 10h/18h. € 3): um dos mais famosos poetas italianos nasceu em algum lugar por aqui (no ano de 1265), mas não na chamada Casa di Dante, uma construção com ares medievais transformada em um modesto museu. Se por um lado o acervo não emociona muito, dá para entrar no clima transitando por duas igrejas ligadas à vida de Alighieri: a San Martino delVescoso, na frente da Casa di Dante (era a igreja da família Alighieri), e a Badia Fiorentina, onde o poeta parece ter visto a amada Beatriz pela primeira vez.
Duomo (Piazza delDuomo, 230-2885, www.operaduomo.firenze.it. 2a/4a e 6a 10h/17h, sáb 10h/16h45, dom 13h30/16h45. A entrada é grátis, € 8 para a cúpula.Catedral fecha aos domingos pela manhã e duomo fecha aos domingos): a catedral de Florença, com uma arquitetura gótica bem peculiar, começou a ser construída em 1296 e demorou séculos para ser concluída. A consagração veio apenas em 1436, porém, a frente inacabada foi demolida em 1587 e reconstruída depois. A fachada, um pastiche gótico, data de 1887. O interior simples contrasta com a imponência externa. Prova disso é que os grandes atrativos estão um pouco escondidos dos olhos, na cripta (ruínas de Santa Reparata, a antiga igreja que existia no local) e na cúpula de Brunelleschi com afresco de Giorgio Vasari (O Juízo Final, 1572-79).
(PiazzaledegliUffizi, 6, 055/238-8651, www.firenzemusei.it/uffizi. 3a/dom 8h15/18h50. € 6,50. Reservas, € 4 de taxa, pelo telefone 055/294-883 ou no site www.b-ticket.com/b-ticket/uffizi/): há fila em qualquer horário e época do ano para conhecer o mais importante acervo de pinturas renascentistas do mundo. Respire fundo e encare. O prédio da Uffizi foi construído em 1560 por Cosime I, grão-duque da família Médici, a mesma que controlou a cidade no período mais rico da história florentina (entre os séculos 14 e 16). Hoje, as 45 salas criadas para serem escritórios(os uffizi) abrigam a fantástica coleção de pinturas reunida pelos Médici. Dá para gastar um dia inteiro em uma visita atenta, mas a série incontornável é formada pelas três representações da Maestà (Madona Entronizada), de Giotto, Cimabue e Duccio (sala 3); A Primavera e O Nascimento de Vênus, de Botticelli, as obras mais famosas da galeria (salas 10-14); DoniTondo (ou Sagrada Família), de Michelangelo (sala 25); Madona de Goldfinch, de Rafael, e Vênus de Urbino, de Ticiano (ambas na sala 26).
www.b-ticket.com/b-ticket/uffizi: instalada em um prédio de 1784, só perde em popularidade para a GalleriadegliUffizi. O motivo do sucesso é um só: o museu abriga a imagem mais famosa do Renascimento, o original Davi, de Michelangelo.
Giardino di Boboli (Piazza Pitti, 1, 055/238-8786, www.firenzemusei.it/boboli. Nov/fev: 8h15/16h30; mar: 8h15/17h30; abr/mai: 8h15/18h30; jun/ago: 8h15/19h30; set/out: 8h15/18h30; fecha na 1a e última segunda-feira do mês. € 6 - também vale para GiardinoBardini, MuseodegliArgenti, MuseodellePorcellane e Galleriadel Costume): é o necessário respiro ao ar livre no circuito de museus e igrejas. Aberto desde 1766, o principal parque da cidade é um perfeito exemplo da jardinagem renascentista e pertence ao complexo do PalazzoPitti.
Museo degli Argenti (Piazza Pitti, 1, 055/294-883, www.firenzemusei.it/argenti. Nov/fev: 8h15/16h30; mar: 8h15/17h30; abr/mai 8h15/18h30; jun/ago: 8h15/19h30; set/out: 8h15/18h30 fecha na 1a e na última segunda-feira do mês. € 6 - também vale para o GiardinodiBoboli, o MuseodellePorcellane, a Galleriadel Costume e o GiardinoBardini): aqui está outro importante tesouro dos Médici que foge das pinturas e esculturas. Há os famosos vasos em pedra dura de Lorenzo, o Magnífico, os cammei (pequenas joias entalhadas) de Cosimo I, os cristais de Francesco I, a prataria que dá nome ao museu, trazida de Salzburgo, na Áustria, por Ferdinando II de Habsburgo-Lorena (1815), e as coleções de joias, do século 17 aos tempos atuais.
Museo del Bargello (Via delProconsolo, 4, 055/238-8606, www.firenzemusei.it/bargello. Abr/jul: 8h15/17h; ago/mar: 8h15/13h50; fecha no 1o, 3o e 5o domingos do mês e na 2a e 4a segundas-feiras. € 4): é uma visita indispensável para os aficionados em esculturas. No piso térreo reinam as obras de Michelangelo: Baco, Madona com o Menino e Brutus. No primeiro andar, Donatello rouba a atenção com as duas representações de São Jorge, o Marzocco de pedra (símbolo heráldico de Florença) e também um polêmico Davi, com seu visual andrógino.
Museo dell’Opera del Duomo (Piazza delDuomo, 9, 055/230-2885, operaduomo.firenze.it. 2a/sáb 9h/19h30, dom 9h/13h45. € 6): aqui são exibidas as obras de arte removidas da catedral, do batistério e do campanário. É o caso dos painéis dos Portões do Paraíso, de Lorenzo Ghiberti (batistério); das Tribunas do Coro, de Donatello e LuccadellaRobbia (Duomo); e da escultura de Abacuc, de Donatello. Mas os visitantes acabam destinando mais tempo para admirar uma obra inacabada de Michelangelo, a Pietà. A escultura foi danificada por ele em um ataque de fúria, movido pela insatisfação com o resultado. Um discípulo reparou o estrago tempos depois.
Museo di Firenze Com’Era (Via dell’Oriuolo, 24, 055/261-6788, www.museiragazzifirenze.it/firenze_comera.html. 2a/sáb 9h30/17h, dom 9h30/14h. € 2,70): o nome diz tudo. O museu tem em seu acervo pinturas e impressos topográficos que mostram cenários de como era a cidade, desde o Renascimento até o século passado.
Museo di San Marco (Piazza San Marco, 3, 055/294-883, www.firenzemusei.it/sanmarco. 2a/6a 8h15/13h50, sáb 8h15/18h50, dom 8h15/16h50; fecha no 1o, 3o e 5o domingos do mês e na 2a e 4a segundas-feiras. € 4): se você gosta das obras de FraAngelico, esta é uma atração obrigatória. O prédio da segunda metade do século 15, financiado por Cosme de’Médici, já fez parte do convento dominicano de San Marco. Hoje é um museu dedicado ao monge, um dos mais talentosos pintores do Renascimento.
Museo di Storia della Scienza (Piazza de’Giudici, 1, 055/265-311, www.imss.fi.it/museo. 2a 9h30/17h, 3a 9h30/13h, 4a/6a 9h30/17h, sáb 9h30/13h. € 4): seria um estranho no ninho se a cidade não tivesse sido adotada por um dos mais famosos cientistas da história, Galileu Galilei (ele nasceu em Pisa, mas foi enterrado aqui). O museu, dedicado a ele, tem como principais atrações os telescópios de Galileu, e construções em larga escala de alguns dos seus experimentos e globos dos séculos 16 e 17 que ilustram o movimento de planetas e estrelas.
Palazzo Davanzati (Via Porta Rossa, 13, 055/238-8610, www.firenzemusei.it/davanzati. 2a/dom 8h15/13h50; fecha no 1o, 3o e 5o domingos do mês e na 2a e 4a segundas-feiras. Grátis): um prato cheio para os interessados na Idade Média. O palácio, do século 14, tem fachada, cômodos e afrescos característicos do período.
Palazzo Medici-Riccardi (Via Cavour, 3, 055/276-0340, http://www.palazzomedici.it/. 5a/3a 9h/19h.
€ 7. A capela pode receber no máximo oito visitantes a cada sete minutos - é recomendável agendar a visita por telefone): o que atrai são os três painéis de BenozzoGozzoli, discípulo de FraAngelico, na Cappella dei Magi. Os afrescos têm como mote principal A Viagem dos Reis Magos, mas o cenário com ricos detalhes traz representações de membros da família Médici e do próprio autor.
Palazzo Pitti (Piazza Pitti, 1, 055/238-8614, www.firenzemusei.it/palatina. 3a/dom 8h15/18h50. € 8,50 e € 11,50 para todos os museus e jardins do palácio, validade de três dias): a construção de 1460 foi financiada pela família Pitti, uma dinastia de banqueiros. Mas a obra ficou tão cara que eles foram obrigados a vender o palácio para Cosme I, representante do clã dos Médici. Hoje a imponente construção projetada por FilippoBrunelleschi abriga um conjunto de museus. Se você não tiver chance de visitar todos, invista suas fichas na Galleria Palatina, cujo acervo é uma verdadeira overdose de famosos pintores italianos: Rafael, Ticiano, Caravaggio, FilippoLippi, Andrea delSarto e Tintoretto.www.b-ticket.com/b-ticket/uffizi: instalada em um prédio de 1784, só perde em popularidade para a GalleriadegliUffizi. O motivo do sucesso é um só: o museu abriga a imagem mais famosa do Renascimento, o original Davi, de Michelangelo.
Giardino di Boboli (Piazza Pitti, 1, 055/238-8786, www.firenzemusei.it/boboli. Nov/fev: 8h15/16h30; mar: 8h15/17h30; abr/mai: 8h15/18h30; jun/ago: 8h15/19h30; set/out: 8h15/18h30; fecha na 1a e última segunda-feira do mês. € 6 - também vale para GiardinoBardini, MuseodegliArgenti, MuseodellePorcellane e Galleriadel Costume): é o necessário respiro ao ar livre no circuito de museus e igrejas. Aberto desde 1766, o principal parque da cidade é um perfeito exemplo da jardinagem renascentista e pertence ao complexo do PalazzoPitti.
Museo degli Argenti (Piazza Pitti, 1, 055/294-883, www.firenzemusei.it/argenti. Nov/fev: 8h15/16h30; mar: 8h15/17h30; abr/mai 8h15/18h30; jun/ago: 8h15/19h30; set/out: 8h15/18h30 fecha na 1a e na última segunda-feira do mês. € 6 - também vale para o GiardinodiBoboli, o MuseodellePorcellane, a Galleriadel Costume e o GiardinoBardini): aqui está outro importante tesouro dos Médici que foge das pinturas e esculturas. Há os famosos vasos em pedra dura de Lorenzo, o Magnífico, os cammei (pequenas joias entalhadas) de Cosimo I, os cristais de Francesco I, a prataria que dá nome ao museu, trazida de Salzburgo, na Áustria, por Ferdinando II de Habsburgo-Lorena (1815), e as coleções de joias, do século 17 aos tempos atuais.
Museo del Bargello (Via delProconsolo, 4, 055/238-8606, www.firenzemusei.it/bargello. Abr/jul: 8h15/17h; ago/mar: 8h15/13h50; fecha no 1o, 3o e 5o domingos do mês e na 2a e 4a segundas-feiras. € 4): é uma visita indispensável para os aficionados em esculturas. No piso térreo reinam as obras de Michelangelo: Baco, Madona com o Menino e Brutus. No primeiro andar, Donatello rouba a atenção com as duas representações de São Jorge, o Marzocco de pedra (símbolo heráldico de Florença) e também um polêmico Davi, com seu visual andrógino.
Museo dell’Opera del Duomo (Piazza delDuomo, 9, 055/230-2885, operaduomo.firenze.it. 2a/sáb 9h/19h30, dom 9h/13h45. € 6): aqui são exibidas as obras de arte removidas da catedral, do batistério e do campanário. É o caso dos painéis dos Portões do Paraíso, de Lorenzo Ghiberti (batistério); das Tribunas do Coro, de Donatello e LuccadellaRobbia (Duomo); e da escultura de Abacuc, de Donatello. Mas os visitantes acabam destinando mais tempo para admirar uma obra inacabada de Michelangelo, a Pietà. A escultura foi danificada por ele em um ataque de fúria, movido pela insatisfação com o resultado. Um discípulo reparou o estrago tempos depois.
Museo di Firenze Com’Era (Via dell’Oriuolo, 24, 055/261-6788, www.museiragazzifirenze.it/firenze_comera.html. 2a/sáb 9h30/17h, dom 9h30/14h. € 2,70): o nome diz tudo. O museu tem em seu acervo pinturas e impressos topográficos que mostram cenários de como era a cidade, desde o Renascimento até o século passado.
Museo di San Marco (Piazza San Marco, 3, 055/294-883, www.firenzemusei.it/sanmarco. 2a/6a 8h15/13h50, sáb 8h15/18h50, dom 8h15/16h50; fecha no 1o, 3o e 5o domingos do mês e na 2a e 4a segundas-feiras. € 4): se você gosta das obras de FraAngelico, esta é uma atração obrigatória. O prédio da segunda metade do século 15, financiado por Cosme de’Médici, já fez parte do convento dominicano de San Marco. Hoje é um museu dedicado ao monge, um dos mais talentosos pintores do Renascimento.
Museo di Storia della Scienza (Piazza de’Giudici, 1, 055/265-311, www.imss.fi.it/museo. 2a 9h30/17h, 3a 9h30/13h, 4a/6a 9h30/17h, sáb 9h30/13h. € 4): seria um estranho no ninho se a cidade não tivesse sido adotada por um dos mais famosos cientistas da história, Galileu Galilei (ele nasceu em Pisa, mas foi enterrado aqui). O museu, dedicado a ele, tem como principais atrações os telescópios de Galileu, e construções em larga escala de alguns dos seus experimentos e globos dos séculos 16 e 17 que ilustram o movimento de planetas e estrelas.
Palazzo Davanzati (Via Porta Rossa, 13, 055/238-8610, www.firenzemusei.it/davanzati. 2a/dom 8h15/13h50; fecha no 1o, 3o e 5o domingos do mês e na 2a e 4a segundas-feiras. Grátis): um prato cheio para os interessados na Idade Média. O palácio, do século 14, tem fachada, cômodos e afrescos característicos do período.
Palazzo Medici-Riccardi (Via Cavour, 3, 055/276-0340, http://www.palazzomedici.it/. 5a/3a 9h/19h.
€ 7. A capela pode receber no máximo oito visitantes a cada sete minutos - é recomendável agendar a visita por telefone): o que atrai são os três painéis de BenozzoGozzoli, discípulo de FraAngelico, na Cappella dei Magi. Os afrescos têm como mote principal A Viagem dos Reis Magos, mas o cenário com ricos detalhes traz representações de membros da família Médici e do próprio autor.
Piazza della Signoria: é o melhor museu a céu aberto de Florença. Lá, entre a imponência do Palazzo Vecchio e um dos melhores chocolates quentes do mundo (o do Café Rivoire), estão esculturas célebres do Renascimento (ou suas cópias), como a do duque de Médici no seu cavalo, de Giambologna; a fonte de Netuno, de Ammannati; Il Marzocco, de Donatello (a original está no MuseodelBargello); Hércules e Caco, de Bandinelli; Perseu, de Cellini; O Rapto das Sabinas, de Giambologna; e a cópia da mais famosa delas, o Davi, de Michelangelo. Ao lado, turistas com a Ponte Vecchio ao fundo; e, no alto, a Piazza dellaSignoria, dominada pelo Palazzo Vecchio.
Piazzale Michelangelo: do alto desta colina é possível admirar todo o centro histórico da cidade, ter uma visão privilegiada do Rio Arno, reconhecer que Florença é um mosaico de elementos medievais, góticos e renascentistas, e admirar tranquilamente o Davi, de Michelangelo (uma das cópias, é claro)
. € 7. A capela pode receber no máximo oito visitantes a cada sete minutos - é recomendável agendar a visita por telefone): o que atrai são os três painéis de BenozzoGozzoli, discípulo de FraAngelico, na Cappella dei Magi. Os afrescos têm como mote principal A Viagem dos Reis Magos, mas o cenário com ricos detalhes traz representações de membros da família Médici e do próprio autor.
Ponte Vecchio: o mais famoso cartão-postal de Florença, acredite, não é obra do Renascimento. A Ponte Vecchio foi construída em 1345 e, primeiramente, abrigou lojas de peixeiros e açougueiros. Tempos depois, os curtumes tomaram conta do lugar, mas o maior problema da ocupação seguiu firme e forte: a poluição do rio (usado como depósito de lixo pelos comerciantes). A questão ambiental só foi resolvida muito tempo depois, no final do século 16, quando o grão-duque Fernando I expulsou os ocupantes da ponte e alugou o espaço para cerca de 50 joalheiros e ourives. Muitos descendentes desse grupo são os proprietários atuais das belas lojas com venezianas de madeira (que já sobreviveram aos bombardeios nazistas em 1944 e à grande enchente de 1966).
Onde comer
Del Fagioli (Corso Tintori, 47R, 55-244-285, 12h30/14h30 e 19h30/22h30, de segunda a sexta, fecha em agosto; Cc: todos): típica trattoria toscana. Serve a autêntica comida florentina com diversas massas e molhos no cardápio.
Trattoria Cibreo-Cibreino (Via dei Macci, 122, 55-234-1100, 12h50/14h30 e 19h30/23h de terça a domingo): este restaurante é um “filhote” do chique e caro Cibreo, mas tem cozinha igualmente boa, a preços bem mais acessíveis.
Tratoria Za-Za (Piazza delMercatoCentrale, 26R, 55-215-411, http://www.trattoriazaza.it/, 11h/23h, de segunda a sábado; Cc: todos): ótimas massas e uma das melhores bistecas alla fiorentina da cidade. De sobremesa, peça o biscoito cantuccini com Vinho Santo.
Buca Di San Francesco (Via San Francesco, 1, 575-23-271, http://www.bucadisanfrancesco.it/, 12h/14h30 e 19h/21h30, de quarta a segunda; Cc: todos): ao lado da Basilicadi San Francesco, serve especialidades toscanas.
Trattoria Il Saraceno (Via Mazzini, 6, 575-27-644, http://www.ilsaraceno.com/, 13h/17h e 19h/23h; Cc: todos): boas massas e carnes de caça. Prove o coelho com batatas assadas ao finocchio.
O que você precisa saber sobre Florença:
- O DDI é (39) e você liga para o Brasil a cobrar pela Embratel pelo telefone 800.172.211.
- Não há muitas linhas de metro, prepare-se para caminhar bastante! Afinal quase tudo fica no centro histórico.
- Se você pretende ir de metro, a estação central é a Santa Maria Novella (bem pertinho da igreja com o mesmo nome da estação).
- Não deixe (claro se possível), vá jantar no Sabatini, foi onde comi o melhor nhoque ao pesto da minha vida, visto que, não gosto muito de molho pesto! O restaurante fica na Via dei Panzani 9/A.
- Imperdivel: ir ao Galleriadell'Accademia, não sei nem explicar a sensação quando vi do David. Pense que esta escultura foi feita em 1501, encomendada a Michelango pela Opera delDuomo. Sabe por que esta obra foi a escolhida? O tema foi David derrotando Golias, que pela semelhança com a história da época da cidade, que recordava a libertação da cidade do governo dos Medici e seu poder de enfrentar inimigos. Não foi só isso. A estátua foi esculpida em um único bloco (e fino) de mármore, considerado perigoso para trabalhar. A estátua foi feita em três anos e instalada na Piazza dellaSignoria. David permaneceu na praça até 1873 o que resultou em perda de luminosidade, o que levou ao Galleria.
- Faça o passei a pé da SantissimaAnnunziata até Santa Trinità (próximo ao museu Galleria), assegure meio dia para o passeio. Não deixe ver: ChiostrinodeiVoti, Museodi Firenze Com'era, Museu Bardini, Santa Felicità, PalazzoDavanzati e Santa Trinità.
Atividades
· Ponte Vechio
· Andar no Rio Arno
· Arredores da San Marco, galleria Dell Accademia e Convento di San Marco, Arredores do Duomo, Duomo e Batistério e Via dei calzaiuoili-mais animada da cidade-cheia de lojas
06/09/2012-Quinta-Feira
-Sangiminiano
-Siena
07/09/2012-Sexta-Feira
Manhã.
Galleria degla Ufizzi
Piazza dela Signora
Pallazo Vechio
Tarde
Galleria Dell Accademia
Palazzo Pitti
08/09/2012-Sabado
-Duomo e Batisterio
-Bargello
-Santa Croce
09/09/2012-ida para Veneza-Domingo
Ir a Pisa,Lucca