sábado, 19 de agosto de 2017

Conservatória em 1 dia

Conservatória - Terra da Seresta

É um pequeno distrito de Valença famoso pela seresta que acontece em alguns finais de semana em suas ruelas . 

Para quem vai a Conservatória passando por Barra do Pirai encontra no caminho Ipiabas, um pequeno distrito com aproximadamente 2500 habitantes, chegando nesse ponto se percebe a mudança no clima, Ipiabas esta à 750m de altitude. Mantenha-se na estrada e logo chegará a Conservatória. 
O primeiro local histórico que você verá será o Túnel conhecido como Maria Nossar na rua das Flores, próxima a RJ 137. Sua construção se deu em 1880, para escoamento da produção de café. Tem 95m de extensão, sem revestimento, iluminado com lampiões antigos, possui uma fonte de água pura em seu interior.


Paramos o carro logo após passarmos o Túnel para tirar uma foto.

Túnel Maria Nossar
Mais a frente avistamos o trenzinho que faz o percurso turístico de conservatória próximo a  locomotiva 206.



Uma pausa para o self.





A primeira locomotiva de Conservatória, a de número 1, veio de Filadélfia, EUA, no ano de 1910, numa viagem de 30 dias de navio. Essa que está exposta é a de número 206, que já está aqui há 20 anos.


Locomotiva 206
Para quem gosta uma foto no mural.....





Nesta área começa a parte de artesanato, várias lojinhas bonitinhas. 





Quem quiser fazer uma foto com roupas de época a loja Marco do tempo pode providenciar para você, não fizemos mas vimos um casal vestido a caráter se preparando para os cliques...muito legal.





Hoje a seresta no restaurante começou as 10:30h, era 13:00hs e havia uma pequena fila de espera.








Continuamos caminhando para procurar um local para o almoço.




Achei muito interessante esta reciclagem com pneus. 





Paramos para almoçar em um restaurante que se apresentou bonito, uma decepção!!! Esperamos quase uma hora e quando chegou o frango parecia nadar em óleo. O valor foi alto para o serviço prestado, nem arriscamos pedir sobremesa.



Após o almoço continuamos nosso passeio pelas ruas de Conservatória observando a arquitetura dos casarões.




Paramos no Espaço Sonora para umas fotos.




O Espaço Sonora é dedicado ao Samba de raiz e ao teatro, possui um pequeno ambiente para drinques e petiscos, com clima descolado e animado.











Na praça próxima a Igreja matriz estava armado um palco para apresentações, era o Lona cultural.







Depois do almoço uma cocada, mas você vai se perder nas opções, Cocada branca, com açúcar queimado, de abacaxi, maracujá e etc...




Vale a pena experimentar.


















À tarde demos uma parada para o café,  os quitutes estavam bem gostosos.  
 








Após o café nos direcionamos para a cachoeira da índia, fiquei um pouco decepcionada, na parte superior da cascata onde havia uma mata hoje encontra-se um loteamento para casa populares. 










Foi um dia gostoso nesse pequeno lugarejo. 


Quem quiser conhecer um pouco mais da historia de Conservatória.

Saindo do Rio de Janeiro até Barra do Pirai são 125 Km, ate Ipiabas são mais 15Km e mais 15km ate Conservatória totalizando 155km e aproximadamente 02:50min em todo o trajeto.

Há uma linha de ônibus Rio- Conservatória, alguns dias da semana. 

Há alguns Hotéis de luxo na região, alguns All inclusive. 






domingo, 13 de agosto de 2017

MachuPicchu 2° dia

Machu Picchu- Acordamos cedo e as 08:30h já estávamos na fila do ônibus para subir em direção à cidadela de Machupicchu. Chegamos as 09:15h  na portaria de entrada do parque para a verificação do bilhete de entrada.



A partir deste ponto começamos a nos direcionar para a Montanha de Machupicchu.


















Nosso passeio começou pela montanha de Machupicchu, com altura de 3082  m.s.n.m,. seria uma caminhada na vertical de 2km. Todos os blogs que lemos e no próprio local  dizia que era um percurso de 01:40h até o cume da montanha, e que o percurso era fácil. Gastamos 25 minutos da portaria até o ponto de acesso a Montanha.


Aqui realmente começa a subida, com caminhos de pedras irregulares, algumas subidas bem desgastantes, pela mata subtropical.



A vista é muito bonita, visualiza-se os cumes nevados dos andes, algumas vezes uns precipícios, a cidade de Machu Picchu ao longe e algumas borboletas diferentes.  Percebemos que o percurso seria mais desgastante do que imaginávamos, encontramos algumas pessoas voltando dizendo que as 12:00h todos deveriam começar e descer, porque as 14:00h seria fechado a passagem.



Continuamos subindo lentamente e contemplando a vista, a cidadela esta cada vez ficando menor.



Quando vi  a placa de cuidado, fiquei um pouco preocupada, pois ate ali a caminho já estava bem ruim, encontramos mais pessoas voltando dizendo que faltava pouco, uns 10 a 20 min.


Mas o pior ainda estava por vir, chegando neste ponto  encontramos mais pessoas voltando dizendo que faltava mias um pouco, talvez uns 15 ou 20 min, e que a partir daquele ponto o percurso ficava mais difícil e perigoso, com passagens mais estreitas e íngremes.




Subimos mais um pouco, mas quando vimos que a dificuldade havia aumentado em demasia e não havia segurança nenhuma, e eu vi que o próximo percurso era  perigoso, olhei para baixo e tive vertigem. Decidimos não continuar, ate aquele momento havíamos gastado cerca de 01:40h e ainda faltavam algo em torno de 20min de subida íngreme, segundo nos informaram. 


Algumas pessoas desistiram até um pouco antes. Mas isso é individual, porque realmente havia crianças acima de 10 anos fazendo o percurso, eu que resolvi voltar. Edson não quis continuar sem mim e resolveu voltar comigo. 


A descida foi bem mais fácil, mas com o degaste da subida, também cansativa.






Uma pausa na sombra, porque naquele momento já estava próximo ao meio dia e o sol estava queimando.


Chegamos no ponto de controle, que alivio!


Achamos essa sombra, resolvemos descansar, fazer um lanche, e se recuperar fisicamente. As Lhamas ficam em volta pedindo comida...



Depois desse descanso fomos conhecer outras partes do local não visitadas ontem. 


Nos direcionamos para a ponte Inka.  Gastamos aproximadamente 40 min para ir e voltar do ponto de coleta de assinatura



Este trecho é o mais perigoso



E essa é a ponte Inka?!?! Será que era isso mesmo ?!?! Sem graça......



Descansar....o calor estava exaurindo as energias...




















Olha o bebe lhama .....Lindinho....







Depois de muito caminhar pela cidade resolvemos descer para Águas Calientes.




Chegamos ao hotel e nos trocamos para conhecer as termas.













As águas são quentes, mas escuras, com cheiros sulforoso, São quatro piscinas relativamente pequenas para o publico, e cada uma tem uma temperatura variando de 28 a 38ºC. Sinceramente...não vale a pena....ficamos uns 40 min, quando começou a ficar muito cheio fomos embora. A temperatura fora da água era 10ºC !!!



Para compensar a decepção com as termas fomos jantar em um restaurante bem bonito, a comida também foi deliciosa!!!







Fechamos Machu Picchu em grande estilo !!! 

Em resumo, vale a pena ir a Machu Picchu pelo menos uma vez na vida. Para quem não está em plena forma física não recomendo a montanha. O povoado de Aguas Calientes é simpático, mas simples, com opções de hotelaria e restaurantes para vários gostos e bolsos.