Ele abriga cerca de 300 mil peças que compõem o legado do passado pré-hispânico, colonial e republicano do País.
O Museu possui uma arquitetura que combina elementos dos períodos Colonial e Republicano.
Horários:
De segunda a sábado: 8h45 a.m. às 5h00 p.m. (última hora de entrada e venda de ingressos às 4:00 da tarde)
Domingos e feriados: 8h45 a. m. às 4:00 p.m. (última hora de entrada e venda de ingressos às 3:30 da tarde)
Preço do ingresso: Adultos: 10,00 soles
Visita guiada: Em espanhol, inglês, francês, italiano e português: 20.00 soles
O museu é dividido em 4 alas: salas itinerantes, permanentes, temporários e internacionais
Salas permanentes: Origens, Formativo, Chavin, Pukara, Paracas, Nasca, Desenvolvimentos regionais, Metalurgia, Estados regionais, Huari, Chancay, Chimú / Lambayeque, Tawantinsuyu, Amazonica, Conquista e Colônia, Borbónica, século XVIII, Independência, República e Quinta de Pezuela.
O período Chavín é compreendido entre 1200 e 200 aC. Sua existência foi graças a integração das regiões com base em uma ideologia religiosa. O nome dado está relacionado ao centro religioso mais importante que foi Chavín de Huántar. O local tornou-se um grande centro de peregrinação.
Uma das peças mais icõnicas dentro da cultura de Chavín é a Estela de Raimondi (400 BC-200 aC): uma laje de granito em que foi esculpida a imagem de uma das principais deidades do templo Chavín de Huántar. É representada a figura de um personagem que carrega duas pistolas com desenhos de serpentes e fauces felinas estilizadas.
A sociedade Paracas foi desenvolvida no período entre 800 a. C. e 200 d. C. Representa uma das culturas formativas mais importantes da costa sul dos Andes centrais, e se destaca pela qualidade e beleza dos seus têxteis.
Tecnologia Têxtil |
É uma cultura que se desenvolveu em torno do Lago Titicaca, no Altiplano peruano-boliviano, entre 500 e 380 dC, uma cultura cujo centro era um templo piramidal. Suas principais representações são o Deus dos Báculos e os animais relacionados ao culto da água.
A foto do quadro representa o período em que cada civilização habitou o Peru.
Quem viu o filme caveira de cristal tem uma ideia.
A pintura corporal era muito utilizada para fins festivos e também como símbolo de integração, demonstrando à sociedade a história do individuo que a portou.
O Horizonte Médio, entre 600 e 1000 d. C., representa um estágio fundamental para a história do Antigo Peru. Foi na região de Ayacucho onde ocorreu o primeiro fenômeno imperial.
Podemos observar a fusão de elementos ideológicos do Altiplano (Tiwanaku) juntamente com a cultura local (Huarpa) e as influências da cultura Nasca.
Chancay - A cultura, desenvolvida entre 1100 e 1400 d. C. na costa central, caracteriza-se por um alto desenvolvimento agrícola e urbano.
Chimú e Lambayeque, entre os anos 700 e 1400 d. C., são as culturas do Período Intermediário Tardio mais representativas da costa norte.
Império Inca (Tawantinsuyu em quíchua) é o resultado da união de várias tribos, principalmente os Quéchuas, Aymará e os Yunka. A administração política e o centro de forças armadas do império ficavam localizados em Cusco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"). O império surgiu nas terras altas peruanas em algum momento do século XIII. De 1438 até 1533, os incas utilizaram vários métodos: da conquista militar à assimilação pacífica para incorporar uma grande porção do oeste da América do Sul, centrado na Cordilheira dos Andes, incluindo grande parte do atual Equador e Peru, sul e oeste da Bolívia, Noroeste da Argentina, norte do Chile e sul da Colômbia.
Lema
"Ama llulla, ama quella, ama sua"
(Não mentir, não vagabundar, não roubar)
O império inca falava predominantemente o idioma quíchua, tendo como segunda língua o aimará, porém existiam outros idiomas falados, já que o império abrangia um extensa área e várias civilizações. O nome quíchua, para o império, era Tawantinsuyu, que é traduzido como as quatro regiões unidas. Tawantin é um grupo de quatro partes (tawa significa "quatro", e o sufixo -ntin nomeia um grupo); Suyu significa "região" ou "província". O império foi dividido em quatro Suyus, cujos cantos faziam fronteira com a capital, Cusco (Qosqo).
Uma mostra da arte de Cusco.
Naturalismo Cuzqueño |
Transporte utilizado da época.
A sala reflete as mudanças políticas e sociais que ocorreram no vice-reinado peruano como resultado da chegada ao poder de uma nova dinastia na Espanha e a implementação das reformas que estas realizaram. Dentre os destaques estão as mudanças urbanas, que serão experimentadas na cidade de Lima, e a incorporação do teatro e do coliseu como locais específicos de entretenimento público.
Neste século, além disso, houve importantes conflitos anticoloniais, que são representados em uma sala dedicada ao levante de Tupac Amaru. Pode-se ver questões representativas da Grande Rebelião dos Andes, que foi desenvolvida entre 1780-1782, e que culminou com a execução de Tupac Amaru e seus colaboradores.
Nesta sala, é oferecido um passeio histórico nos últimos dois séculos da história peruana. Um evento fundamental que marcou essa era foi a Guerra do Pacífico. Na sala, você pode ver a imagem que representa o sacrifício de Alfonso Ugarte. Outro momento importante do período é o governo de Piérola, que permitiu a reconstrução do país. É mostrada a mesa e outros móveis que pertenciam ao presidente, e a famosa tela Entrada Piérola por Cocharcas.
No novo século, houve várias mudanças que transformaram o país. A chegada das massas na política, com a aparência do APRA e do Partido Socialista será fundamental para a compreensão dos primeiros anos convulsivos do século XX. A segunda metade do século está marcada por mudanças sociais que envolvem o movimento migratório do campo para a cidade.
O mapa demonstra os caminhos percorridos por José de San Martín e Simón Bolívar.
O Rancho foi construído entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Foi o lar do penúltimo vice-rei do Peru, Joaquim de la Pezuela, e mais tarde, com a Independência, morada dos libertadores José de San Martín (1821-1822) e Simón Bolívar (1823-1826). Foi sede do governo provisório do presidente Francisco García Calderón Landa no tempo da guerra do Pacífico. Neste espaço, você pode ver vários móveis do século XIX, juntamente com pertences pessoais daqueles que habitavam a casa.
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